domingo, 17 de janeiro de 2010

O museu D. João VI da EBA – UFRJ

Oscar Pereira da Silva. Estudo do modelo vivo. séc. XIX. MDJVI



No início deste mês tive oportunidade de visitar o recém reaberto Museu D. João VI, da Escola de Belas Artes da UFRJ. O museu, dono de um acervo imprescindível para aqueles que desejam compreender a história das belas artes no país, estava fechado há muitos anos, devido a problemas como infiltrações e goteiras no teto de sua sede anterior. Contudo, num trabalho hercúleo para a promoção de um verdadeiro renascimento desse espaço, o museu reabriu suas portas em 2008 deixando estupefatos todos aqueles que não conheciam suas coleções. A reativação do museu foi obra do esforço de diversos indivíduos e foi capitaneada pela diretora da EBA – UFRJ Ângela Âncora da Luz e a coordenadora do projeto de revitalização Sônia Gomes Pereira.

The D. João VI Museum of the EBA – UFRJ

Earlier this month I´ve visited the recently reopened Don Joao VI Museum, of the Escola Nacional de Belas Artes of the UFRJ. The museum, house to a collection that´s mandatory to any Brazilian fine arts history researcher or scholar, had had been closed for many years, due to such problems as infiltrations and gutters in the structure of its previous lodging. However, after a herculean effort to promote a truthful “rebirth” of the museum, it reopened its doors in 2008, amazing those who hadn´t known its collections yet. The museum´s reactivation was the product of many individuals´ efforts, but it was headed by Angela Ancora da Luz – Director of the EBA – UFRJ – and Sonia Gomes Pereira – Revitalization Project coordinator.




Lanfranco. Angélica e Medoro, séc. XVII. MNBA



A história das coleções

As obras que formam o acervo da instituição começaram a ser reunidas antes mesmo da própria formação da Escola de Belas Artes. A base do acervo chegou ao Brasil por meio de duas origens diferentes: parte da coleção trazida pela família real portuguesa quando da transmigração da corte para o Brasil em 1808 e as pinturas trazidas pelo francês Joaquim Lebreton em 1816.

The collections history

The collection´s works began to be amassed together even before the creation of the Escola de Belas Artes. The collection basis arrived in Brazil by the means of two different sources: part of the Portuguese royal family collection, when that one migrated to Brazil in 1808, and the paintings brought by the Frenchman Joachim Lebreton in 1816.


Quando a chamada Missão Artística Francesa, chefiada por Lebreton, chegou ao Brasil em 1816, o príncipe Regente D. João fundou a Escola Real de Ciências, Artes e Ofícios, raiz da futura Academia Imperial de Belas Artes (1826) e uma das primeiras instituições de Ensino Superior do país, criada antes mesmo da Escola de Medicina.

When the so-called French Artistic Mission headed by Lebreton arrived in Brazil in 1816, the Prince Regent Don Joao created the Royal School of Sciences, Arts and Crafts, seed of the Academia Imperial de Belas Artes (1826) to-be and one of the first university-level institutions of the nation, established even before the Medicine School.

A pequena coleção trazida por Lebreton constituía-se em boa parte de cópias e trabalhos de artistas franceses e italianos, e tinha por objetivo seu aproveitamento didático na escola de belas artes assim como a apreciação pelo público. Com a instalação definitiva da Academia Imperial numa sede própria em 1826, esse acervo passou a ser alojado em suas dependências, para servir de exemplo para os alunos e de material a ser copiado. Nessa época, a coleção ainda não estava constituída num museu, mas sempre era exposta ao público por ocasião das Exposições Gerais, onde eram exibidas junto com o trabalho de artistas contemporâneos.

The small collection brought in by Lebreton consisted for the most part of copies and of French and Italian works. The educational use at the Academia de Belas Artes and the public enjoyment were its main goals. With the definite establishment of the Academia Imperial in its own facilities, the collection was organized to be copied and to serve as example to the students. By this time, the collection wasn’t yet a museum, but it was always publicly exhibited together with the General Exhibitions, where they were showed along the work of contemporary artists.

Com o passar do tempo, foi sendo incorporada ao acervo da Academia Imperial de Belas Artes – e depois ao das suas sucessoras, a Escola Nacional de Belas Artes (1890) e a Escola de Belas Artes da UFRJ (1965) – os trabalhos dos alunos e dos professores, assim como material didático, como cópias de gesso e gravuras. Boa parte desse material trata-se dos envios dos pensionistas, ou seja, os estudos e exercícios que os alunos bolsistas enviavam da Europa enquanto usufruindo dos Prêmios de Viagem que os permitiam estudar por anos no exterior, de preferência na França ou na Itália.


With time, the works of students and professors, and also teaching material as plaster casts and engravings, were been being incorporated to the Academia Imperial estate, which would later become Escola Nacional de Belas Artes (1890) and Escola de Belas Artes da UFRJ (1965). A big part of these works consists on the scholarship holders consignments, that is, the studies and exercises done by the scholarship holders while sojourning in Europe, specially in France or Italy.


Envio de pensionista.


Em 1947, o colecionador Jeronymo Ferreira das Neves doou à Escola de Belas Artes uma enorme coleção de caráter eclético, que incluía gravuras, pinturas, desenhos, porcelana, numismática, mobiliário etc. No ato de doação, foi determinada sua ligação impreterível à Escola, o que permitiu que jamais fossem separadas.

In 1947, the collector Jeronymo Ferreira das Neves donated to the Escola de Belas Artes a huge and eclectic collection, which comprised engravings, paintings, drawings, porcelain, numismatics, furniture etc. In the Donation Act, it was determined the eternal bond between the collection and the Escola, which allowed them to be together forever.




Pinturas da coleção Ferreira das Neves.



A história do museu

Em 1908, a Escola Nacional de Belas ganhou nova sede, com espaço mais adequado para a instalação do seu volumoso acervo. Contudo, em 1937, foi criado o Museu Nacional de Belas Artes com sede no mesmo edifício, que absorveu a parte mais nobre das coleções da Escola de Belas Artes, deixando, contudo, a parte mais didática sob poder da Escola. Em 1975, a Escola, agora já Escola de Belas Artes da Universidade Federal do Rio de Janeiro, EBA – UFRJ, foi transferida para a Ilha do Fundão e o acervo continuou nas salas, corredores e ateliês da EBA.

The Museum´s History

In 1908, the Escola Nacional de Belas Artes moved to new quarters, with more adequate space to settle its large collection. Nonetheless, in 1937, the Museu Nacional de Belas Artes was founded in the same building, and it absorbed the noblest part of the Escola’s collection, leaving, however, the most didactic part still in the school’s possession. In 1975, the Escola – now the Escola de Belas Artes da Universidade Federal do Rio de Janeiro, EBA – UFRJ, was transferred to the Ilha do Fundao and the collection carried on being exposed in EBA’s rooms, studios and corridors.


Museu Nacional de Belas Artes e antiga Escola Nacionald e Belas Artes



A decisão de mutilar o acervo da antiga Escola Nacional de Belas Artes foi bizarra e incompreensível, assim como as decisões de, 1- incorporar a Escola Nacional de Belas Artes à UFRJ e, 2 – retirá-la do Edifício que foi criado especialmente para ela no coração do Rio de Janeiro. Angela Ancora da Luz explica que no novo prédio destinado à EBA no campus do Fundão, “não havia espaço necessário para as aulas, nem iluminação própria para ateliês e oficinas”. Provavelmente, só a conturbada história política do Brasil poderia explicar o porquê dessas decisões.

The mutilation of the Escola Nacional de Belas Artes collection was bizarre and incomprehensible, as were the decisions to, 1 – integrate the Escola into the UFRJ and, 2 – dislodge it from the building that was specially created for the Escola and which was settled in the heart of Rio de Janeiro. Angela Ancora da Luz states that “there wasn´t enough space to the classes, nor the correct lighting to studios and workshops” in the Escola´s new building in the Fundao campus. Probably only Brazil´s disturbed political history can explain the reason why these decisions were made.

Em 1979, o então diretor da EBA – UFRJ, Almir Paredes Cunha, preocupado com a conservação das coleções, decidiu criar o Museu Dom João VI, que foi instalado no segundo andar do prédio da reitoria. Contudo, desde o início as instalações do museu apresentaram diversos problemas, como infiltrações e goteiras, chegando ao ponto de ter-se que fechar a exposição permanente. Como testemunha Sônia Gomes Pereira, “o acervo tinha de ser constantemente mudado de lugar, em função do número crescente de goteiras”.

In 1979, the then director of the EBA – UFRJ, Almir Paredes Cunha, concerned with the collection´s conservation, decided to create the Dom Joao VI museum, which was lodged in the second floor of the Reitoria´s building. However, since the beginning several problems showed up in the museum facilities structure, as infiltrations and gutters, getting to the point of having to close the permanent exhibition. As Sonia Gomes Pereira testifies, “the collection had to be constantly moved, due to the rising number of gutters”.

Prédio da Reitoria da UFRJ com a antiga sede do museu d. João VI.


O novo museu

Em 2004, o projeto de revitalização do museu foi contemplado pelo edital de financiamento de projetos de preservação do patrimônio artístico nacional Programa Petrobras Cultural. Coordenado pela professora Sônia Gomes Pereira, o projeto previa a “expansão do Banco de Dados Informatizado e a disponibilização do catálogo do acervo em site online; a higienização e a conservação do acervo; e a modernização da reserva técnica”. Contudo, a modernização da reserva técnica teve que ser expandida para uma concepção nova de todo o museu, que foi transferido para o sétimo andar do prédio da reitoria, novamente ao lado da EBA. O seu acervo também foi catalogado pela primeira vez em toda a história da Escola de Belas Artes.

The new museum

In 2004, the museum´s revival project was chosen by the Programa Petrobras Cultural Grant, which supports financially Brazilian artistic assets preservation projects. Coordinated by the professor Sonia Gomes Pereira, the project foresaw the “Data Bank expansion and making the collection catalogue available online; the collection cleaning and conservation; and the store rooms modernization”. Nevertheless, the store rooms modernization had to be expanded to a new conception of the whole museum, which was transferred to the seventh floor, mow again side by side with the EBA. The museum collection was catalogued for the first time in its history.

A proposta do museu é de ser um espaço de pesquisa acessível a pesquisadores e apreciadores da arte, no que se reflete sua nova curadoria, que permite acesso direto dos interessados à maior parte de sua coleção, excluindo-se apenas a coleção de desenhos, gravuras e livros raros, que são acessados por funcionários a pedido dos interessados. Essa nova concepção do Museu D. João VI coloca-o na vanguarda dessas instituições, concretizando as aspirações de Hugues de Varine-Bohan, ex – diretor do Conselho Internacional dos Museus, que em 1979 já preconizava a necessidade do museu ser mais acessível e responder às necessidades do seu público, tornando-se muito mais acessível:

The museum´s mission is to be a research place accessible both to scholars and art lovers. Its new curatorial conception allows direct contact between researchers and the colletion, with the exception of the drawings, engravings and rare books collections, with access permitted only to personnel, if requested by researchers. This new D. Joao VI museum conception places it in the museums vanguard, materializing Hughes de Varine-Bohans - former International Council of museums director - aspirations, who predicted still in 1979 the museums need to be more accessible and to fulfill its visitors aims, becoming much more accessible:

“Para mim o museu é tanto um meio como um fim. Ele se assemelha a um banco de dados, nele se armazenam objetos, documentos. No meu entendimento, ele deve servir como um banco de objetos a serviço da sociedade, que os reúne, classifica, rotula etc, de tal forma que esses objetos fiquem a todo momento disponíveis para qualquer pessoa que tenha necessidade de se servir deles: de se servir deles e não simplesmente de vê-los. O museu como finalidade é a universidade popular por meio dos objetos. O que numa universidade é a linguagem das palavras, no caso do museu converte-se em linguagem dos objetos, do concreto. Todas as categorias de interessados devem poder utilizar o banco de objetos, quer se trate de um cientista ao elaborar uma tese, dum estudante que procure obter conhecimentos simples através desses objetos, do grande público, do simples admirador que procura sensações novas ou até do esteta que somente pretenda gozar da beleza que se lhe apresenta.” (Os museus no mundo, 1979, pp. 17-20, adaptado)

“In my regard, the museum is both means and end. It´s similar to a data bank, in which one stores objects, documents. I understand that it must work as an object repository at society´s disposal, classifying them, rotulating them, assembling them etc, in such a way that these objects become accessible to anyone who needs them for any reason at all times: not just to see them. The museum as an end is the popular university by the means of objects. What in a university is the language of words, in the museum becomes the language of objects, of the tangible. All kinds of spectators must be allowed into the object repository, be he/she a scientist writing an essay, an student aiming to obtain some sort of knowledge through the objects, the general public, the humble art lover looking for new sensations or even the aestheticist who aims only to enjoy the beauty in front of him.” (Os museus no mundo, 1979, pp. 17-20, adapted)

O museu em números

 800 gravuras
 837 desenhos
 65 desenhos arquitetônicos
 480 pinturas
 560 esculturas
 595 diplomas de premiação
 253 porcelanas
 167 fotografias
 47têxteis
 22 móveis
 9 vitrais
 4928 moedas/medalhas

The museum in numbers

 800 etchings
 837 drawings
 65 architecture drawings
 480 paintings
 560 sculptures
 595 award diplomas
 253 porcelains
 167 photographs
 47 textiles
 22 pieces of furniture
 9 stained glasses
 4928 coins/medals

Fontes / Sources:

GOMES PEREIRA, Sônia (org.). O Novo Museu D. João VI. Rio de Janeiro: EBA –UFRJ, 2008.

OS museus no mundo. Biblioteca Salvat de Grandes Temas. Rio de Janeiro: Salvat Editora do Brasil, 1979.
www.eba.ufrj.br
www.pitoresco.com.br
http://www.centrodacidade.com.br/

Marcelo Gonczarowska Jorge

IMAGENS DO MUSEU / Museum images

Aspecto do museu com parte da coleção Ferreira das Neves na frente.


Trabalhos de Portinari enquanto aluno da Escola Nacional de Belas Artes

Cópia de porta renascentista








Pintura pertencente à coleção Ferreira das Neves



Pintura do século XVI, Coleção Ferreira das Neves


Medalhão em cerâmica vitrificada do atelier de Della Robbia, séc. XV

Mestres de Ferreirim. Santo Estevão. séc. XVI

Parede com pinturas premiadas ou que participaram de concursos na antiga Academia Imperial


Rodolfo Amoedo. Abel. 1878.Ganhadora do Prêmio de Viagem

Pedro Américo. Manuel de Araújo Porto Alegre. segunda metade do século XIX.

Retrato do glorioso pintor Roidolfo Amoedo, com sua Partida de Jacó atrás. Reparem no material que ele usa.

Detalhe. Reparem na paleta, que parece um leque.


Retrato do escultor Correia Lima por Marques.

Francisco Nery. Morte de Sócrates. Primeira metade do século XIX


Jules Le Chevrel. Sócrates afastando Alcebíades do vício. 1865

Detalhe

Detalhe

Pedro Américo. Sócrates afastando Alcebíades do vício. 1865


Aspecto da reserva técnica com academias.

João Zeferino da Costa. Academia masculina. 1870s

Detalhe




Belmiro de Almeida. Academia masculina. Concurso para professor

Detalhe


Acabei não anotando o nome desse artista, mas me parece que o modelo é o mesmo do trabalho do Belmiro de Almeida


Trainel com duas pinturas de concurso para professor
Esta é a pintura de baixo

Maravilhosa academia masculina de concurso para professor


Envio de pensionista

Detalhe

Envio de pensionista

Maravilhosa academia de Oscar Pereira da Silva, enquanto pensionista em Paris. É um dos melhores trabalhos do museu e é tecnicamente excelente

Detalhe. Observe como ele trabalha o foco seletivo no braço da menina e nos contornos. Contornos muito definidos eram raramente usados pelos pintores do século XIX, mas apenas em áreas de maior destaque, como o rosto.

Envio de pensionista

Detalhe


Parede com algumas das cópias do museu. A prática de se copiar obras de grandes mestres era parte fundamental do ensino acadêmico. É difícil para o público de hoje imaginar, mas os museus viviam cheios de cavaletes e artistas reproduzindo as grandes obras.




Cópias da mesma pintura de Ticiano. A da esquerda é de Zeferino da Costa (1870s) e a da direta é de Vitor Meirelles (1850s)

Vitor Meirelles (cópia de um Ticiano)

Zeferino da Costa (cópia de um Ticiano)

Cópia de "Apresentação de Maria no Templo", de Ticiano

Cópia de um Veronês


Cópia

Cópia de um Rafael

Detalhe. Reparem no uso do esfumato e do foco seletivo.

Cópia de Rafael

Oscar Pereira da Silva. Cópia de Laurens. O interessante aqui é a cópia de um trabalho quase contemporâneo

Cópia de Gros

Cópia de Rubens

Tarinel com diversas cópias

Cópia

Academia e cópia.

Cópias


Em cima é uma cópia de Ary Scheffer. Embaixo, do lado esquerdo, um estudo de pintura histórica, da década de 40.

O uso de trainéis (essas estantes deslizantes) foi uma das decisões mais inteligentes da curadoria. Economiza o espaço e permite o acesso dos interessados a todas as obras.





Este modelo é o mesmo que o de cima, na mesma pose.





Oscar Pereira da Silva. Academia de excelente qualidade.

Detalhe. Reparem nas pinceladas largas.



A tela de Marques Junior com apenas o desenho a carvão. Como a tela está assinada, é difícil acreditar que Marques Junior levasse o desenho tão longe antes de pintar.

Detalhe



Detalhe

Detalhe

Detalhe de excelente academia feminino.

Detalhe do mesmo quadro

Excelente academia. Uma das melhores do museu.

Detalhe



Academia de 1983. Muito boa qualidade, alguns estragos na tinta na altura do rosto e do peito. Reparar em como as cores e a volumetria são trabalhaas de forma diversa daquela que era trabalhada no século XIX. Isso pode ser explicado por diferentes motivos, tanto pelo uso de material industrializado, quanto por iluminação deficiente etc.

O despertar da Guanabara. Pintura dos anos 60, provavelmente produzida a partir de foto e de gosto duvidoso.


Oscar Pereira da Silva. Estudo de rosto.


Diploma produzido por Henrique Bernardelli

Barbosa. Caramuru. séc. XX. Uma das minhas pinturas favoritas do museu.

Estudo de pintura histórica. Farroupilhas.

Estudo do modelo, Lucílio ou Georgina de Albuquerque


Sessão das esculturas, com moldes de gesso na parede.

Cópias de gesso. Eram usadas nas aulas de desenho, para os alunos copiarem.


Molde de gesso. Era usado nas aulas de desenho também, para os alunos copiarem. É possível que também fosse usado na aula de arquitetura e de ornatos, mas eu não sei.


Cópia de gesso de gigante da Gigantomaquia do Altar de Pérgamo.

Cópia do busto do Ares Borguese





Gesso com anatomia do pé.


Spinario.

Cópia de uma Vênus Anadyomene

Famosa Vênus de Milo e filósofo.


Figuras anatômicas

Manequins coloridos anatômicos.




Cópias de gesso de trabalhos do Renascimento.

Bustos de figuras importantes da Escola. Atrás parede com relevos.

Cópias de relevos, com as 5 ordens da arquitetura clássica em primeiro plano. Você sabe quais são?



Cópi de Rude. Pescador. séc. XIX

4 comentários:

  1. Marta Elisabete Barros de Melo7 de julho de 2013 às 19:15

    Gostei muito da apresentação, pois passei por diversos sites procurando exatamente o que você fez, dando um breve histórico sobre a instituição e apresentando algumas obras com nome, autor e comentário abaixo. Sou estudante de História da Arte da UFRJ e estudo na EBA, no mesmo andar do museu e atualmente estou estagiando lá, fazendo o levantamento da biografia desses autores, para podermos lançar no site, atualizando-o e tornando-o mais completo.
    Parabéns por seu trabalho!

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  2. Boa noite! Sei que estou escrevendo mais de oito anos depois do post, talvez este blog já tenha até sido abandonado - espero que não - mas nunca poderia deixar de parabenizar a altíssima qualidade de imagens e texto dele. Conheci muito bem o Museu D.João VI nos anos 80, quando estudei na Escola de Engenharia da UFRJ. Era visita obrigatória duas vezes por semana, pelo menos. Como sei que hoje em dia o Museu ocupa um espaço no sétimo andar, e não mais o mezzanino da Reitoria, como acontecia na minha época, imagino que deva estar com o acervo bem compacto, apertado mesmo. Daí, gostaria de saber se algumas obras sobre papel estão à vista. Trata-se, especificamente, de duas aquarelas de projetos para o monumento a D.Pedro I que foi erigido na Praça Tiradentes, mais um estudo da fachada da Academia Imperial de Bellas Artes com o projeto do segundo pavimento. Os três são de meados do século XIX, e,por serem obras frágeis, é possível que estejam guardadas em pastas ou mapotecas.Como nunca vi uma imagem delas na internet, e não mais tive tempo para retornar ao Museu desde 2000, gostaria de saber se vc as fotografou. Desde já agradeço qualquer informação.

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